Em novembro, as vendas no retalho das PME caíram 1,7% em termos homólogos, acumulando uma queda de 12,2% nos primeiros onze meses do ano. Porém, na comparação mensal com ajuste sazonal, foi registrado crescimento de 3,9%. Apesar da queda homóloga, as empresas implementaram promoções e reajustes de preços para contrariar os aumentos dos fornecedores, conseguindo manter a estabilidade em vários setores. Esse comportamento sugere um fechamento do ano com níveis semelhantes ou até superiores aos de 2023.

A análise setorial mostra que cinco dos sete itens pesquisados ​​tiveram queda nas vendas. A maior queda foi observada nos setores de Perfumaria (-15,4%) e Farmácias (-10,4%), enquanto Alimentos e Bebidas (+4,4%) e Calçados e Artigos de Couro (+2,6%) apresentaram aumentos. O setor de Alimentos e Bebidas foi positivo em novembro, embora tenha manifestado preocupação com o aumento dos preços da carne. Por sua vez, as vendas de móveis e produtos de decoração sofreram queda significativa, principalmente na comparação anual.

A nível qualitativo, a carga fiscal continua a ser o principal obstáculo para as empresas, com 66% dos empresários a solicitarem uma redução de impostos. Além disso, cresceram as exigências de medidas que fortaleçam a procura interna e simplifiquem os procedimentos burocráticos.