A partir de janeiro, os trabalhadores autônomos enfrentarão diversos ajustes nas escalas do Monotributo, embora os detalhes oficiais ainda sejam aguardados. Os contribuintes da Agência de Arrecadação e Controle Aduaneiro (ARCA) aguardam, pois os valores finais a serem pagos em 2025 dependem do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de dezembro de 2024. Este indicador, elaborado pelo Indec, será fundamental para estabelecer limites de faturamento e categorias, garantindo que reflitam mudanças no poder de compra e evitem taxas desatualizadas causadas pela inflação.

Várias consultorias projetam uma inflação mensal de 2,8% para dezembro, somando-se aos valores observados no segundo semestre do ano: agosto (4,2%), setembro (3,5%), outubro (2,7%) e novembro (2,4%). ). Esses dados mostram uma desaceleração da inflação no final do ano. Segundo estimativas de especialistas, os limites de faturamento e parcelas mensais podem aumentar em 17%, considerando a inflação acumulada entre agosto e dezembro. Se analisado a partir de julho, o reajuste chegaria a 21%.
De qualquer forma, é essencial conhecer as escalas atuais do Monotributo para poder fazer um planejamento adequado, enquanto se aguarda os comunicados oficiais da ARCA, antiga AFIP. Novas disposições serão cruciais para os contribuintes em 2025.