Alerta para as PMEs: o Congresso define o futuro das SGR

Nesta quarta-feira, a Câmara dos Deputados vai analisar um projeto que busca eliminar a isenção fiscal que sustenta o sistema de Sociedades de Garantia Recíproca (SGR), ferramenta central para o financiamento de mais de 43.000 PMEs em todo o país. A proposta visa financiar o aumento aos aposentados, mas pode colocar em risco meio milhão de empregos e créditos produtivos no valor de R$ 3 bilhões.

Seus avales permitem que milhares de pequenas e médias empresas tenham acesso a taxas até 25% mais baixas e melhores prazos, impulsionando investimento, emprego e arrecadação. Segundo dados oficiais, o custo fiscal desse benefício é mínimo: 136 milhões de dólares por ano (0,027% do PIB).

O custo da isenção é mínimo: apenas 136 milhões de dólares anuais, equivalente a 0,027% do PIB, segundo dados oficiais. Em contrapartida, as PMEs com avales conseguem taxas até 25% mais baixas e maior capacidade de gerar empregos do que aquelas sem respaldo. “O custo é insignificante frente aos benefícios positivos”, enfatizam representantes do setor.

Com amplo apoio do sistema, UIA, CAME, mais de 3.700 câmaras, seis bolsas de comércio, 30 bancos, fintechs e o Banco Nación já manifestaram sua rejeição à medida, alertando que sua eliminação deixaria grande parte do setor produtivo sem financiamento.

“Se tirarem a isenção, as SGR deixam de existir”, alertou Rafael Galante, presidente da CRECER SGR. O desfecho será definido nas próximas horas no Congresso, com impacto direto na produção e no futuro de milhares de PMEs argentinas.