A partir de 2025, a província se consolidará como uma referência internacional com a validação de novos créditos de carbono. Esta iniciativa, que surgiu na Cúpula de Kyoto nos anos 70, permite que os países mais poluentes compensem seu impacto por meio de um sistema de créditos.

O secretário de Mudança Climática, Gervasio Malagrida, explicou em uma entrevista que os países do norte global são os principais emissores de CO2, enquanto a Argentina representa apenas 2% dessa poluição. Com o Acordo de Paris, Misiones começará a certificar créditos, gerando um benefício tanto para a conservação ambiental quanto para a economia provincial. Segundo Malagrida, estima-se que os 1,5 milhões de hectares da Floresta Paranaense absorverão 10,5 milhões de toneladas de carbono, o que resultará em receitas superiores a 60 milhões de dólares.

Por sua vez, o ministro da Fazenda, Adolfo Safrán, ressaltou que este projeto REDD+ busca reduzir as emissões de carbono e promover a participação do setor privado, convidando os proprietários a se unirem ao programa para evitar o desmatamento e aumentar a captura de carbono. Os fundos arrecadados serão destinados a fundos fiduciários que apoiarão novos projetos de desenvolvimento sustentável.