Pelo vigésimo mês consecutivo, a balança comercial argentina fechou em terreno positivo. Em julho, o superávit foi de US$988 milhões, mas ficou US$470 milhões abaixo do registrado no mesmo mês de 2024.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística e Censos (INDEC), as exportações somaram US$7,727 bilhões, com alta interanual de 7,5%, impulsionada pelo aumento nos embarques de produtos primários (+22,8%). Já as importações cresceram 17,7% em relação ao ano anterior, totalizando US$6,738 bilhões, com destaque para a forte alta em bens de capital (+51,9%), bens de consumo (+47,6%) e veículos de passageiros (+135%).

Nos primeiros sete meses de 2025, o superávit acumulado chegou a US$3,75 bilhões, bem abaixo dos US$12,262 bilhões registrados no mesmo período de 2024.

De acordo com analistas, a combinação de queda nos preços internacionais e maior demanda de importações ligadas ao investimento explica a redução do saldo. O Brasil segue como o principal parceiro comercial da Argentina, seguido pela China, pela União Europeia e pelos Estados Unidos.