A indústria metalúrgica segue estagnada e a capacidade instalada atinge mínimos históricos

A indústria metalúrgica argentina registrou em julho uma leve melhora mensal de 0,3%, mas ainda mostra sinais de estagnação: a atividade permanece 15% abaixo dos picos históricos e o uso da capacidade instalada está em apenas 45%, um dos níveis mais baixos em décadas.

Segundo o relatório da Associação de Industriais Metalúrgicos da República Argentina (ADIMRA), entidade que reúne empresas e câmaras do setor em todo o país, a produção teve um aumento interanual de 1,8%, embora em alguns subsetores estratégicos, como autopeças (-2,9%) e bens de capital (-1,8%), ainda persistam quedas. Em contrapartida, a maquinaria agrícola e as carrocerias e reboques cresceram até 17,7%, sustentando o desempenho em províncias como Santa Fé (4,8%) e Entre Ríos (3,6%).

No mercado de trabalho, o setor registrou uma queda de -1,9% interanual no emprego, confirmando a fragilidade da recuperação. O presidente da ADIMRA, Elio Del Re, alertou que a abertura indiscriminada das importações “corrói a competitividade e destrói empregos locais”.